Geovania reafirma posição contra a Reforma da Previdência

 

Geovania reafirma posição contra a Reforma da Previdência

Criciuma

Deputada representante do Sul do Estado na Câmara Federal diz que é preciso primeiro rever os grandes salários

A deputada federal Geovania de Sá (PSDB) reafirmou a posição contrária à Proposta de Emenda à Constituição (PEC n° 287/2016), a chamada Reforma da Previdência, em tramitação na Câmara dos Deputados, em Brasília. A parlamentar, que já votou contra da Reforma Trabalhista (PL n° 6.787/2016), diz que as mudanças precisam começar de cima para baixo. “É preciso primeiro rever os grandes salários, dar o exemplo. Estão querendo cobrar do trabalhador que sai cedo de casa para sustentar a família. Votei contra a Reforma Trabalhista, pois algumas coisas afetavam a mulher, principalmente as grávidas, além de outras coisas que não concordei”, salienta.

Durante a convenção do PSDB, realizada no último dia 9, em Brasília, Geovania foi eleita Coordenadora de Comunicação Social da Executiva Nacional e também escolhida uma das integrantes do Conselho de Ética. No mesmo encontro, Geraldo Alkmin foi eleito presidente dos tucanos e declarou apoio à Reforma da Previdência proposta pelo Governo Federal. “Não há questão fechada. Ele não obteve apoio total do partido, mas não há nenhuma punição para quem não votar a favor. Eu já deixei claro ao nosso líder de bancada quer não votarei a favor”, fala.

Prevista para ter sido votada no último dia 14, o texto da reforma deve voltar à pauta somente no dia 19 de fevereiro. “Acredito que não entrará em votação nesta data, pois o governo não tem os votos necessários para aprovação”, destaca a deputada, justificando o voto contrário. “A nossa região seria muito afetada por esta reforma. Como um homem de 65 anos vai descer em uma mina? Além disso tem a preocupação com profissionais como os professores também, entre outros. Sempre deixei claro que defenderia os trabalhadores e não votarei contra eles. Acredito que o governo não consegue passar este projeto por não ter sido construído junto à sociedade”, enfatiza.

Fonte:Marciano Bortolin

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