Politica
Taxação nas armas gerou crítica por parte de parlamentares de Santa Catarina
A semana foi de muito debate em torno da aprovação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, em Brasília. O Projeto de Lei Complementar 68/2024 foi aprovado e agora seguirá para análise do Senado. Dos 16 parlamentares que formam a bancada catarinense na Câmara, a grande maioria votou contra o projeto, tendo apenas seis deputados favoráveis.
Armas
Entre os muitos pontos que geraram polêmica estava a discussão de taxar ou não as armas. A emenda foi apresentada pela federação PSol – Rede, ao Projeto de Lei Complementar 68/2024. Na votação da emenda constitucional da reforma tributária, 293 deputados votaram a favor de incluir as armas no imposto e 178 foram contra, mas o quórum necessário era de 308.
As críticas a este ponto da reforma partiram dentre outros da deputada federal Julia Zanatta (PL), que afirmou que os cidadãos têm o direito de se defender. “Obviamente não estão preocupados com mortes de mulheres porque armas salvam vidas. Se essas mulheres periféricas pudessem estar armadas para se defender elas não estariam morrendo. A verdade é que querem controlar o povo. Os mesmos que dizem que não querem arma na mão do cidadão têm seguranças armados”, salientou a parlamentar criciumense, que votou contra a reforma tributária.
Defesa
Apenas duas deputadas catarinenses foram a favor da Reforma Tributária. As petistas Ana Paula Lima e Carla Ayres. Como fazem parte da base governistas, elas defenderam que a aprovação é um grande avanço para o país. “A reforma tributária é um dos principais avanços das últimas décadas para a história do desenvolvimento econômico e social do Brasil”, comentou a deputada Carla Ayres (PT).