Objetivo é controlar virose do endurecimento do fruto, que pode comprometer até 60% da produção, explica Epagri.
Santa Catarina começou, em 1º de julho, o “vazio sanitário” do maracujazeiro. Durante o período, que vai até 19 de agosto, pomares de maracujá devem ser eliminados, e novos plantios ficam proibidos em algumas regiões.
Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), o objetivo é controlar a virose do endurecimento do fruto, que pode comprometer até 60% da produção.
Por causa do alto potencial destrutivo e rápida disseminação, o endurecimento dos frutos do maracujazeiro é a virose mais importante da cultura no país, conforme o órgão.
Além da drástica redução na produção, os frutos podem ficar deformados, rugosos e menores. Também ocorre endurecimento no albedo (parte branca interna da casca), que se torna espesso, resultando em baixo rendimento de polpa. Torna-se impróprio para o comércio.
O vírus é transmitido por meio de inoculação mecânica (como ferramentas de poda), através de mudas contaminadas, e por diversas espécies de pulgões vetores, durante picadas de prova de alimentação. A doença é causada pelo Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV).
Durante o período de 30 dias de vazio sanitário, conforme a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC (Cidasc), as pragas não encontrarão plantas hospedeiras para completar seus ciclos, o que ajuda a fazer o controle delas com menor uso de produtos químicos.
Fonte:DM