Policiais militares entram no mar e salvam mulher

Imbituba

A noite gelada de domingo ficará na memória de três policiais militares de Imbituba. Por volta das 22h, o trio, que atua no Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT), foi acionado, pois uma mulher de 32 anos havia se atirado ao mar, na Beira Mar. Ao chegar ao local, os três tiraram os coletes e entraram na água na tentativa de salvá-la.

O cabo Luiz Henrique Pachedo Dalbosco foi um dos policiais que atuou no salvamento. Ele conta que receberam o chamado depois que uma mulher acionou a polícia, pois a vítima teria deixado uma mensagem a ela pelo aplicativo WhatsApp, dizendo que iria entrar no mar. “Então seguimos para o endereço”, relembra o PM.

Dalbosco conta que ao chegar à faixa de areia os policiais encontraram duas mulheres, que indicaram que a vítima já havia entrado no mar há algum tempo. “Além disso, fomos informados de que uma amiga da mulher teria entrado no mar na tentativa de tirá-la da água”, conta o policial.

“Com isso, não pensamos duas vezes: tiramos nossos coletes e itens que pudessem nos atrapalhar e nos jogamos ao mar. Era muito frio, mar agitado e a correnteza estava forte. Conseguimos avistar a amiga, que havia desistido, pois a vítima estava agressiva e adentrava ainda mais na água”, fala Dalbosco, que realizou o salvamento junto aos colegas Rafael Pires e Lucas Silvano.

Alguns metros depois a mulher foi avistada já com a água quase cobrindo a cabeça. Os policiais, então, chegaram até ela, que já estava sem forças e quase desacordada. “A trouxemos para faixa de areia e acionamos o Corpo de Bombeiros. Enquanto isso, fizemos os primeiros socorros, com massagem cardíaca e respiração. Depois, ela foi levada ao Hospital São Camilo, de Imbituba”, destaca o policial.


“Fica a sensação de dever cumprido”, fala o policial

Para Dalbosco, que atua como PM há 14 anos, o salvamento da mulher foi um marco. “Salvamos uma vida. Na hora, não pensamos em nós. Estava frio, escuro. Mas nos colocamos no lugar dessa família, que talvez hoje pudesse estar chorando. Fica a sensação de dever cumprido”, diz o PM.

Informações Diariodosul

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